29.4.09

[drama-free weekend]


santiago, mala pecora, broma, entendidas, cañas, 1906, grândola, 
cravos, bambi, 2.80€, tapas, woiza, berrogüetto, avante, 
pulseiras, castros, castrenses, miradouro, as duas, 
maias, ananás, tumbas, siza, tarta, licores, bateas, 
batalha naval

25.4.09


DRAMA-FREE 

WEEKEND







.

21.4.09

se uma gaivota


Que perfeito coração

No meu peito bateria,
Meu amor na tua mão,

Nessa mão onde cabia

Perfeito o meu coração

(obrigada sérgio)

se por acaso me vires por aí




Se por acaso me vires por aí . Disfarça, finge não ver . Diz que não pode ser, diz que morri . Num acidente qualquer . Conta o quanto quiseste fazer . Exalta a tua versão . Depois suspira e diz que esquecer . É a tua profissão . E ouve-se ao fundo uma linda canção . De paz e amor . Se por acaso me vires por aí . Vamos tomar um café . Diz qualquer coisa, telefona, enfim . Eu ainda moro na Sé . Encaixotei uns papéis e não sei . Se hei-de deitar tudo fora . Tenho uma série de cartas para ti. Todas de uma tal de Dora . E ouvem-se ao fundo canções tão banais . De paz e amor


[jp simões + luanda cozetti]

Lembrei-me das All Saints (guilty)


Eu ouvia tanto esta música.
No jipe da minha irmã, principalmente. Aquele Land Rover com cheiro a terra cansada. Pelos descampados de bambú, julgava eu, à procura de uma aventura que poderia ser nossa. Não falávamos, mas cantávamos. Nem sei se chegámos a partilhar a conquista daqueles lugares. Primeiro, à descoberta dos primeiros nós de várias teias. Depois, naquelas conversas intermináveis, sobre música e amores abstractos, que nunca chegavam a acontecer.
Há músicas com aroma a pequenos Transformers. Os fados bolorentos no Mercedes do meu pai. As cassetes dos extintos Pedra Pop no Opel azul-céu da minha outra irmã. Os Rainbow Arabia (e tanta coisa) num Peugeot ou os Abba na auto-estrada num veículo de dois lugares e meio. E o meu Ford, pronto.


Cantar e pouco pensar. Deve ser isso.

17.4.09

o post possível para a semana possível


rim, maria teresa horta, telefone, melga, piazolla, orvalho, chuva e mais chuva, custódia, wanna keep you so, nariz de porco, bebé, são pudins, marcador, santiago, entrevistas, oh amanda, cenouras e elefantes, petrarca, descampado, poesia, potencial acidente, tarte de maçã, uno, queijo isidoro, a arte de tornar simples, bigodes, ..., irritada, quero morrer, cigarros, bloquear, sleep all summer, encharroco, encores, so whatever, é urgente, turco, a teia, recoil,
piças!

10.4.09

agora



Respirar na boca
as tuas poucas
palavras

Sabendo tão perto
de mim
os teus joelhos




In the Mood for Love
At Swim Two Birds
Maria Teresa Horta

7.4.09

this made my day

Wes - Alane
(aquilo que ouço compulsivamente e doentiamente no trabalho)



E A versão
(de uma qualquer alma que o ouve repetidamente na redacção do belo JPN)

até


Inundar-me de ti até te expirar em pedaços. 
Mordo o lábio, desfaço-te, enterro-te em pequenos alvéolos presos, amarrados, cosidos com suturas de sangue enlameado, tóxico, impregnado de venenos vacilantes, à minha pele de sonos defuntos e hesitantes.
O amor não tem espécie, não espera. Desespera e assoberba no cordel de tecidos e vapores, brandos e nada lentos, que susténs no peito, habitado por espectros que procuram aquela quimera de te amar mais ao mais pequeno segundo.
Inundar-me de ti até te expirar em pedaços.
Depois deter-me, ter-te, em suspenso, entre as pontas dos dedos, de luto carnal, cobrir-te, acusar-me na tua boca, desmontar cada fragmento de ti e, a teus olhos, morrer-te, conter-me, foder-te.

(malerie marder + the deer tracks) 

2.4.09

a verdade é que está a acontecer muita coisa




'Till the siren comes
calling
calling

It's driving me
evil
evil

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