Estamos sempre a aprender. E o jornalismo é uma colaboração preciosa para isso. Nas últimas semanas estive a desenvolver um trabalho sobre o Maio de 68 e é algo de espectacular perseguir a história e conversar com as pessoas que viveram estas coisas que nós pensamos estar tão longe. Percebi que este movimento estudantil que conquistou toda a sociedade francesa permanece nos nossos dias, de algum modo.
E que se não fossem aqueles estudantes, aquela geração, nada seria como é agora.
" Esta geração tem de ser contada... Aqueles jovens que, com vinte anos, iam para a guerra e, ou eram mortos, ou tinham de matar. Imagine-se o que é transformarmo-nos naquilo que mais nos repugna. A minha geração teve de viver com isso e não merece ser esquecida", justifica Diana Andringa, referindo-se à herança deixada pelo movimento estudantil de 60 às gerações actuais.
E que se não fossem aqueles estudantes, aquela geração, nada seria como é agora.
" Esta geração tem de ser contada... Aqueles jovens que, com vinte anos, iam para a guerra e, ou eram mortos, ou tinham de matar. Imagine-se o que é transformarmo-nos naquilo que mais nos repugna. A minha geração teve de viver com isso e não merece ser esquecida", justifica Diana Andringa, referindo-se à herança deixada pelo movimento estudantil de 60 às gerações actuais.
A jornalista considera que as lutas estudantis eram motivadas, principalmente, por um "gozo imenso" porque a "única recompensa era ir para a cadeia". "Eu devo à minha geração ela ter-me permitido viver com ela. Nós nunca acreditámos que o amanhã falasse por si. Mas queríamos um amanhã melhor", admite Diana Andringa. "
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