29.12.08
28.12.08
curiosamente, acho que é o post 100
O blog mudou de cara.
EDIT: e voltaram (alguns) links
Comentários?
La Parade
*
Encerro no interior das pálpebras as imagens que insisto tactear.
Teimo em existir nas entrelinhas dos lábios que despejam promessas no chão.
Promessas ao chão.
Promessas de chão.
Desenho um cadeado inventado que disfarça a ausência da segurança dos teus braços.
Aqui diluo os perfumes e sabores que sempre foram meus.
Não acredito que a parada de emoções termine depressa.
Hoje toquei piano e todas as frases se tornaram
difusas, incoerentes, sem seguimento.
Só pontos finais.
Etiquetas: quanto te escrevo
27.12.08
"Merece tanto assim a tua vida?"
Tento abandonar-te no fim das escadas de cartão, em que fabricava partidas e destinos. Regresso à necessidade de criar palavras para contar estas quimeras ásperas e cruas, sem tradução narrativa, mas com tradição ocular. Hoje emudeci. Com o silêncio a sentir tudo isto. Um ditongo, preso na corda da língua, enrola e encaracola, chega baixinho neste sussurro que parte da pele e irrompe pelo íntimo torpor das tuas carícias. A janela do comboio não tem reflexo nem transparência. Quando duas mãos já se conhecem também não precisam de observações, ilações fugidias, jogos de cruza e descruza, de mói e remói, de aproximar ou distanciar. A janela do comboio continua sem reflexo. Com cada palavra a sentir tudo isto. Com cada dia a sentir tudo isto. Sabes que este cigarro, que tenta fumar o passado, arrepia, lembra, recorda. É penoso e duradouro. Questiona.
Etiquetas: quanto te escrevo
11.12.08
10.12.08
Spam porno-humorístico
Ver tudo (isto é, o Print Screen :x) aqui
6.12.08
No escuro, a mão
1.12.08
Dream is Destiny
(in Os Cus de Judas, António Lobo Antunes)
Grails - Silk Rd
Etiquetas: literatura, livros, música
9 da manhã, sozinha na redacção
Feriado. 9 horas da manhã.
Sozinha na redacção.
Podia fazer uma corrida de cadeiras, mas prefiro ouvir Grails.
Sem phones. wow
Este fim-de-semana o meu sobrinho agradeceu-me o postal que lhe enviei por correio ao convidar-me para jogar à Batalha Naval com ele.
Depois estive a fazer os trabalhos de casa com outro sobrinho. Aprender a ler e a contar.
"Cê Há lê-se QÁ quando não tem cedilha, Mateus. Não, quatro mais cento e onze não dá cinco."
E agora lembro-me. Tenho de digitalizar os desenhos deles.