29.12.08
28.12.08
curiosamente, acho que é o post 100
O blog mudou de cara.
EDIT: e voltaram (alguns) links
Comentários?
La Parade
*
Encerro no interior das pálpebras as imagens que insisto tactear.
Teimo em existir nas entrelinhas dos lábios que despejam promessas no chão.
Promessas ao chão.
Promessas de chão.
Desenho um cadeado inventado que disfarça a ausência da segurança dos teus braços.
Aqui diluo os perfumes e sabores que sempre foram meus.
Não acredito que a parada de emoções termine depressa.
Hoje toquei piano e todas as frases se tornaram
difusas, incoerentes, sem seguimento.
Só pontos finais.
Etiquetas: quanto te escrevo
27.12.08
"Merece tanto assim a tua vida?"
Tento abandonar-te no fim das escadas de cartão, em que fabricava partidas e destinos. Regresso à necessidade de criar palavras para contar estas quimeras ásperas e cruas, sem tradução narrativa, mas com tradição ocular. Hoje emudeci. Com o silêncio a sentir tudo isto. Um ditongo, preso na corda da língua, enrola e encaracola, chega baixinho neste sussurro que parte da pele e irrompe pelo íntimo torpor das tuas carícias. A janela do comboio não tem reflexo nem transparência. Quando duas mãos já se conhecem também não precisam de observações, ilações fugidias, jogos de cruza e descruza, de mói e remói, de aproximar ou distanciar. A janela do comboio continua sem reflexo. Com cada palavra a sentir tudo isto. Com cada dia a sentir tudo isto. Sabes que este cigarro, que tenta fumar o passado, arrepia, lembra, recorda. É penoso e duradouro. Questiona.
Etiquetas: quanto te escrevo
11.12.08
10.12.08
Spam porno-humorístico
Ver tudo (isto é, o Print Screen :x) aqui
6.12.08
No escuro, a mão
1.12.08
Dream is Destiny
(in Os Cus de Judas, António Lobo Antunes)
Grails - Silk Rd
Etiquetas: literatura, livros, música
9 da manhã, sozinha na redacção
Feriado. 9 horas da manhã.
Sozinha na redacção.
Podia fazer uma corrida de cadeiras, mas prefiro ouvir Grails.
Sem phones. wow
Este fim-de-semana o meu sobrinho agradeceu-me o postal que lhe enviei por correio ao convidar-me para jogar à Batalha Naval com ele.
Depois estive a fazer os trabalhos de casa com outro sobrinho. Aprender a ler e a contar.
"Cê Há lê-se QÁ quando não tem cedilha, Mateus. Não, quatro mais cento e onze não dá cinco."
E agora lembro-me. Tenho de digitalizar os desenhos deles.
30.11.08
Yann Tiersen ft/ Shannon Wright - Dragonfly
13.11.08
O Meu Inferno em Guantánamo
11.11.08
31.10.08
Magalhães no chat do gmail
Sent at 12:30 PM on Friday
me: pah eu sonhei
ou hoje quando acordei
ouvi o Sócrates dizer que o Chávez tinha atirado um magalhães ao chão
e ele não se partiu?
Joana: LOL
me: e que todos os ministros tinham um magalhães
porque é um pc dos 7 aos 77?
me: porra é mesmo verdade
estou a ler no DN
“Sócrates explicou que se trata de um computador feito a pensar nas crianças, simples e resistente, e até relembrou que "o Presidente Chávez o atirou um dia ao chão e não se partiu'”
Joana: .
me: o mais incrível é que isto parecia ser ridículo o suficiente para eu ter sonhado
Sent at 12:41 PM on Friday
Etiquetas: momentos
29.10.08
António Lobo Antunes fala de Arquipélago da Insónia
"Se a gente quer escrever livros a sério tem de aspirar ao silêncio
e encher os livros de silêncio."
(eu sei que hoje estou a abusar e que o blog nunca viu tanto post,
mas pronto, vale a pena)
Etiquetas: escritores, livros
Escher, "Print Gallery", 1956
Etiquetas: arte
Lykke Li & El Perro del Mar
SPLIT SERIES LYKKE LI & EL PERRO DEL MAR- DANCE DANCE DANCE
by lablogotheque
Ecos de uma Suécia que quebrou as temperaturas negativas.
(e a Lykke vem cá em Dezembro. Déjà vu ali ao lado com o Bon Iver)
Etiquetas: música
28.10.08
On the road
Etiquetas: livros
27.10.08
24.10.08
É ir e ficar lá.
Etiquetas: espectáculos, teatro
23.10.08
Pasmei
Entrevista de Stefan Petzner à rádio pública ORF
Áustria: sucessor de Haider confessa que mantinha com ele "relação que ia para além da amizade"
(...) Porém, depois do acidente de automóvel que o vitimou, foi revelado que não só o líder populista – que foi durante muitos anos a face da extrema-direita austríaca – conduzia em excesso de velocidade, como tinha níveis de álcool no sangue quatro vezes superiores ao permitido. Ficou igualmente a saber-se então que Haider tinha passado as suas últimas horas de vida num bar “gay” em Klagenfurt, capital do estado do qual era governador. Petzner indicou ainda que Claudia, mulher de Haider há 32 anos e mãe das suas duas filhas, estava a par da relação entre os dois e não se opunha a ela.
14.10.08
Deolinda
E eis que Ana Bacalhau volta para falar de tubas, luta operária e Lisboa, sempre Lisboa. São os Deolinda, com origem nos Lupanar, e futuro... será que interessa? "Vão sem mim que eu vou lá ter" gritava-se naquela tenda do Sudoeste, repleta de jovens imberbes com a puberdade a espelhar-se na cara. Ali estava a geração morangos juntamente com a rasca e com aquela outra, da Internet, unidos pelo som do Melro ou do fonfonfon. Precisamos de mais vozes assim, mais músicas assim, mais coisas que lembram saudade mas são pintadas de amarelo. Como o vestido, dela.
8.10.08
Maria José Morgado e Saldanha Sanches em entrevista na Pública do último domingo
S.S. - Não. Éramos revolucionários.
M.J.M. - Era a luta por um mundo melhor, com tudo o que isso implicava: liberdade, pluralismo…
S.S. - Mas éramos estalinistas. Com alguma crítica, mas aceitávamos o Estaline.
M.J.M. - E o Bando dos Quatro. Mas se quisermos coar isso tudo, e não é para nos safarmos, no fundo o que queríamos era o que temos hoje: liberdade.
S.S. - Não, liberdade não era um valor que nos interessasse. O que nos interessava era a justiça pura, não haver miséria… Quando deixei de acreditar naquilo, via uma pessoa a pedir na rua e ficava deprimido. Porque eu achava que tinha uma solução. Depois reparei que não havia solução nenhuma. Era uma coisa missionária, quase religiosa.
M.J.M. - Éramos muito frugais, vestíamos muito modestamente…
S.S. - Embora tomássemos banho… [gargalhada]
M.J.M. - Há coisas que nunca nos passaram. Nunca comprámos um carro. Eu não tenho carro, o meu marido não tem carro e a minha filha não tem carro.
S.S. - Também por mania, para não seguir toda a gente. Nunca foi nosso objectivo ganhar muito dinheiro. Pode haver aqui uma racionalidade burguesa: pensar na aurea mediocritas do Horácio e a partir daí estamos bem. Vejo gente a meter-se em negócios para comprar uma casa de campo gigantesca… São loucos! Vale lá a pena sujar a face, entrar em compromissos inaceitáveis, fazer coisas que devem moer lá na cabeça para comprar uma casa?
(...)
Estava psicologicamente preparada para a possibilidade de ser presa. Quando isso aconteceu, como reagiu?
M.J.M. - Fui presa por uma razão de delação. Dois estudantes, muito jovens, não resistiram à pancada e sob tortura falaram no meu nome. Não lhes levo a mal. Sou amiga deles.
S.S. - Resistiram bastante tempo.
M.J.M. - Mas depois falaram. A PIDE teve a prova de que eu fazia parte do grupo. Nessa altura já não estava em casa dos meus pais, estava na chamada clandestinidade. Tinha alugado um quarto.
Quem pagava o quarto?
M.J.M. - Eu, com o dinheiro que os meus pais me davam.
S.S. - O partido, se fosse preciso, também dava.
M.J.M. - Sim, mas era a minha mãe que me dava. Ao fim de um tempo, vinha para casa de uma reunião, de madrugada, e vi uns carros à porta. Eu vinha com uma incumbência: queriam que eu escrevesse uma coisa sobre “os novos revisionistas: cães de trela do social fascismo”! Já tinha escrito aquilo umas três ou quatro vezes e achavam sempre que estava mal. Rasgavam tudo, para que eu não pudesse aproveitar nada do que tinha feito. Vinha muito desgraçada da vida porque achava que nunca mais na vida ia ser capaz de escrever um texto que aprovassem. Cheguei a casa, bati à porta, vi a sala cheia de fumo e, quando o senhor me mostra o crachá, pensei cá para mim: “Olha que alívio, já não faço o texto sobre ‘os novos revisionistas: cães de trela do social fascismo’!”
Etiquetas: a ler
Elogio ao amor por Miguel Esteves Cardoso
Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.
O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor éamor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como nãopode. Tanto faz. É uma questão de azar.
O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.
O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."
(in Expresso)
Etiquetas: a ler, escritores
6.10.08
À conversa com taxistas
E agora lembrei-me, por associação aos taxistas não ao conteúdo, de um post do Pedro Mexia, há uns tempos, no Estado Civil.
«Não me reconhece?», pergunta o taxista dois minutos depois de eu entrar no táxi. Não o reconheci. «Sou o taxista apaixonado», explica. Foi identificação bastante. Há uns dois anos apanhei um taxista que me contou que estava muito apaixonado e que precisava urgentemente de bibliografia. Achei graça, sugeri uns títulos e desejei boa sorte. Nessa noite, contei o episódio no blogue. O texto foi republicado no meu livro Prova de Vida, que o taxista me diz que encontrou por acaso numa livraria. Folheou-o e deu logo com a história do «taxista apaixonado». Comprou o livro. E ontem disse-me: «Mais ninguém sabe que sou eu que estou naquele texto, mas eu sei que sou eu».
Etiquetas: taxistas
2.10.08
1.10.08
Google Reader ali ->
É isto. É o primeiro post tecnológico que faço. Wow.
25.9.08
O novo dos TVOTR
Eles, de facto, não sabem fazer um mau álbum. Das melhores coisinhas que ouvi ultimamente.
(agora que já não há p-indie para a menina, chateio-vos por aqui)
Etiquetas: música
22.9.08
3.9.08
e é assim que começa...
"de noite, a maria da graça sonhava que às portas do céu se vendiam souvenirs da vida na terra. gente de palavras garridas que chamava a sua atenção com os braços no ar, como quem tinha peixe fresco, juntava-se em redor da sua alma e despachava por bagatelas as coisas mais passíveis de suprir uma grande falta aos que morriam. os últimos charlatães, pensava ela, envergonhada até por ter de pensar depois de morta, ou que talvez fosse coisa boa antes de se entrar no céu ser dada a oportunidade de levar um objecto, uma imagem materializada, algo como prova de uma vida anterior ou extrema saudade. ela pedia-lhes que a deixassem passar, ia à pressa, insistia, sabia mal o que fazer e não podia decidir nada sobre nada. seguia perplexa e não querendo arriscar a ganância de se depositar na eternidade a partir de um acto de posse. por uma compreensível angústia, ansiedade ou frenesi de ali estar tão pela primeira vez, mantinha a esperança de que talvez são pedro a esclarecesse e, com um pé lá dentro e outro ainda fora, lhe fosse possível comprar o requiem de mozart, a reprodução dos frescos de goya ou a edição francesa das raparigas em flor."
valter hugo mãe in o apocalipse dos trabalhadores
Etiquetas: a ler
14.7.08
não estás aqui mas vejo-te nítido quando uma
pétala de bruma envolve a casa e adormece o
desejo. um astro ininteligível e de órbita
difícil guia-me, ilumina-te. pelas frestas dum
espaço oco perscruto o eco do meu corpo, o
silente medo de continuar vivo.
Al Berto
Etiquetas: frases, literatura
Das Curtas em Vila do Conde
Prémio Melhor Animação - David O'Reilly, Irlanda
Estejam atentos porque os premiados vão andar aí a saltitar pelo país. E valem muito a pena.
Durante esta semana apercebi-me de duas coisas: uma curta, mas duvido que fugaz, paixão por curta-metragens e outra por Vila do Conde. Nunca pensei que fosse tão bonita.
8.7.08
Alfaiates são vestígios de um Porto que teima em existir
"O Porto ainda mantém vários sinais de um passado
em que fatos eram coisa só de alfaiate. (...)"
Há mundos apaixonantes. Este é um deles. E gostei muito de o trabalhar.
Aqui fica.
2.7.08
1.7.08
opah :x
Os meus primeiros cd's, para além dos Starkids e Onda Choc:
João Loureiro, na altura em que dançava e não gostava (tanto) de futebol, com a Ana Deus a andar de baloiço
Linda Perry, a minha ídola de infância. Actualmente, o cd está todo riscado e o meu sobrinho pintou a capa. (p.s. eu queria ir ao mini chuva de estrelas cantar isto para ter um daqueles chapéus incríveis com óculos igual ao dela)
diga-se, que ela agora, está estranha. E anda para aí a escrever músicas para as Gwen's e Pink's deste mundo.
E Skunk Anansie, claro. Isto graças às minhas irmãs e béu béu béu, pardais ao ninho.
Se me lembrar de mais algum, aviso.
Prometo :x
Etiquetas: coisas giras e extremamente inúteis :D, música, youtube
21.6.08
Six Feet Under, o fim
Our death is our wedding with eternity
What is the secret? "God is One"
The sunlight splits when entering the windows of the house
This multiplicity exists in the cluster of grapes
It is not in the juice made from the grapes
For he who is living in the Light of God
The death of the carnal soul is a blessing
Regarding him say neither bad nor good
For he is gone beyond the good and the bad
Fix your eyes on God and do not talk about what is invisible
So that he may place another look in your eyes
It is the eternal light which is the Light of God
The ephemeral light is an attribute of the body and the flesh
Oh God who gives the grace of vision
The bird of vision is flying towards
You with the wings of desire
Mawlana Jalal-ad-Din Rumi
4.6.08
Lucy: Have I?
Sam: Yeah, 'cause your ears are bigger and your eyes are older.
Sem descanso.
Etiquetas: cinema
18.5.08
A mãe é que sabe
May the good lord shine a light on you
Make every song your favourite tune
May the good lord shine a light on you
Warm like the evening sun
(The Rolling Stones)
11.5.08
Queima 2008: 4 + cada um no seu quadrado + pisaduras
Sushi observa a bengala partida enquanto
o pavão brilhante cintila na minha cartola indestrutível azul
______________________
zidane no inimigo, zidane no inimigo
______________________
camarões, galos e pisaduras em dias que cheiram e sabem a esperança
It takes a lot of walking . To get to know you .
It takes a lot of talking . To see through you .
It takes a lot of walking by your side .
Etiquetas: queima das fitas
3.5.08
Soyons réalistes, demandons l'impossible
E que se não fossem aqueles estudantes, aquela geração, nada seria como é agora.
" Esta geração tem de ser contada... Aqueles jovens que, com vinte anos, iam para a guerra e, ou eram mortos, ou tinham de matar. Imagine-se o que é transformarmo-nos naquilo que mais nos repugna. A minha geração teve de viver com isso e não merece ser esquecida", justifica Diana Andringa, referindo-se à herança deixada pelo movimento estudantil de 60 às gerações actuais.
A jornalista considera que as lutas estudantis eram motivadas, principalmente, por um "gozo imenso" porque a "única recompensa era ir para a cadeia". "Eu devo à minha geração ela ter-me permitido viver com ela. Nós nunca acreditámos que o amanhã falasse por si. Mas queríamos um amanhã melhor", admite Diana Andringa. "
21.4.08
16.4.08
Sem título
. por Xiu Xiu
. por Bell
. por Dirty Projectors
. por High Places
. por Atlas Sound
Etiquetas: música
6.4.08
6 de Abril de 2008
Há algo de incrível na maternidade, em ouvir as histórias das minhas irmãs sobre estes dias. Hoje foi o primeiro dia daquele pedaço de céu cor-de-rosa. Ainda ontem estava guardada do mundo. Acho que o que mais me assusta na maternidade é a responsabilidade. A Simone vai ser o centro do mundo dos pais e eles vão ter de saber tudo e sofrer e rir tanto. Ela vai ser o mundo e nem sabe. Esta dependência. É tão bonita.
"não tens que ser bonita o tempo todo.
e não deixas de ser bonita porque algo é mais forte que tu e fere-te."
Etiquetas: quanto te escrevo
4.4.08
29.3.08
Momento egocêntrico: Oh Mandy
you put him right on the X mark
you’re eating brains out the back of my head
oh yeah, that's where the money is
Oh Mandy, Oh Mandy
Oh Mandy, Oh Mandy
So Dreamy, Oh Mandy
So Killing, Oh Mandy
Oh Mandy, Oh Mandy
27.3.08
Portishead @ Porto
Cos this life is a farce
I can't breathe through this mask
Like a fool
So breathe on, little sister
breathe on
24.3.08
Álbum
Hoje eu, as duas mães e os meus avós resolvemos desempoeirar os álbuns antigos e, envoltos no cheiro a naftalina, passamos uma tarde a recortar pedacinhos de vida.
Antes de tudo, carreguem no play. E vejam (:
Etiquetas: álbum, família, fotografia
11.3.08
Como te chamas, sorriso?
Demoro-me na montra do Turco. Um dia tenho de vir aqui. Fecho o guarda-chuva. Ao menos vou poder ler no comboio...
Um sorriso do tamanho do mundo pára-me. Inquire-me. "Senhora, senhora!" (Ai... Eu cá não sou senhora!) "Quer este desenho?"
Seguro a menina de cabelo rosa, chapéu roxo e cão bem definido. Para mim? O sorriso acena que sim. Que bonito. Como te chamas, sorriso?
A Alexandra não sabe.
Mas ela hoje foi a melhor parte do meu dia.
Etiquetas: (:
10.3.08
Alice, és turva
incoerência deste mesmo amor."
(in Férreos Transversais, Alice Turvo)
Etiquetas: livros
29.2.08
Eu liguei numa boa hei!
Alô..
Ola jóia,
Sou eu, teu picasso.
Mas não fazes num fanico
Eu não sou um maçarico!
Eu liguei numa boa hei!
Numa boa hei!
Numa, numa boa hei!
Eu cá estou, sem drama aguardarei
O amor vem mas também vai...
Algum... zum zum...
Diz-me la... Tu hum ??
Na verdade eu só quero dar-te muita felicidade.
Alô...
Ola jóia...
Sou eu de novo... o picasso
Mas não me fazes num fanico
Eu não sou um maçarico
Está lá... ahhh
Está lá... uhhh
Está lá... ahhh
Está lá... va lá !
Simplesmente a melhor música de sempre, com a melhor letra de sempre, com o melhor clip de sempre.
Etiquetas: coisas giras e extremamente inúteis :D, música, youtube
24.2.08
12.2.08
nightly cares
Soft the skin
Of the warmest rust
'Cause nothing blows in the faraway
I go, go away
Past the hills, past the day'
10.2.08
Un Je Ne Sais Quoi
Um escritor coloca um anúncio num jornal a pedir diários pessoais para se inspirar para a sua próxima obra. Resolve cruzar a vida de duas das pessoas que enviam o seu diário graças a uma característica comum. Essa história passa do plano imaginário para a realidade.
Realizado por: Amanda Ribeiro / Diana Seixas / Filipa Cardoso / Joana Martinho /
Luana Freire/ Melissa Mota
nota: O Google Video tornou isto 4:3 e deveria ser 16.9. Logo, imaginem a coisa mais estendida, tá? :x
Etiquetas: cinema, jornalismo
7.2.08
Tender Forever & Les Full Japanese - Toxic
Grande baterista.
*xuinfe* nós pedimos para ela tocar isto e ela não tocou... mas em contrapartida encenou uma conversa telefónica com a Britney :D
Dabliu Dabliu Dabliu Dabliu ,Iú Tubí bí, Pôunto Cómy
Adeus e obrigada.
26.1.08
Let's make a band
1. http://en.wikipedia.org/wiki/Special:Ra
The first article title on the page is the name of your band.
2. http://www.quotationspage.com/random.ph
The last four words of the very last quote is the title of your album.
3. http://www.flickr.com/explore/interesti
The third picture, no matter what it is, will be your album cover.
You then take the pic and add your band name and the album title to it, then post your pic.
22.1.08
Sophia de Mello Breyner: O Nome das Coisas
Sacode as nuvens que te poisam nos cabelos,
Sacode as aves que te levam o olhar.
Sacode os sonhos mais pesados do que as pedras.
Porque eu cheguei e é tempo de me veres,
Mesmo que os meus gestos te trespassem
De solidão e tu caias em poeira,
Mesmo que a minha voz queime o ar que respiras
E os teus olhos nunca mais possam olhar.
Sophia de Mello Breyner AndresenNo mês de Dezembro a RTP2 ofereceu aos mais atentos uma prenda de extremo bom-gosto: Três documentários dedicados a "outros tantos nomes incontornáveis da literatura portuguesa". Herberto Hélder, Camilo Pessanha e Sophia de Mello Breyner Andresen foram os grandes visados. Apesar de ter perdido um (Camilo Pessanha) penso que posso afirmar que estes documentários foram dos trabalhos de maior qualidade que tenho visto ultimamente. Contaram histórias envoltas na beleza das palavras de cada um destes nomes e sempre com muito respeito pela obra.
Realização: Pedro Clérigo
Produção: Panavídeo / RTP
Etiquetas: arte, documentários, literatura, Portugal, televisão