21.4.08







The light you see in my eyes
You do have something to do with

Play the game namely
love
Play it like you have nothing to lose

Horse loves you when you move with him
People hate you when you're changing

16.4.08

Sem título

Enjoyed [ a tribute to Björk

. por Liars
. por Xiu Xiu
. por Bell
. por Dirty Projectors
. por High Places
. por Atlas Sound

Projecto da Stereogum
Download Gratuito (aqui)

p.s: obrigada sérgio*

6.4.08

6 de Abril de 2008

O telemóvel tocou de mansinho. A Sushi desatou a correr, irritada. Não gosta que a acordem assim. Abri os olhos devagar e estiquei a mão para o telemóvel. "Nasceu a Simone. É uma bonequinha!", dizia a minha irmã. Pela cabeça passaram-me os quatro dias semelhantes a este. Os dias do nascimento do Sebastião, Mateus, Carolina e Gabriel. Nenhum foi igual mas, em todos, o meu sorriso foi o mesmo. Dançava com as batidas do coração.

A Simone é cor-de-rosa e resmungona. Tem dedos delicados e as unhas enormes. Tem os lábios-coração da família. Espirra e gosta de mamar. Para já ainda não falamos muito. Gosto do cabelo dela. E ela apertou-me o dedo.
Há algo de incrível na maternidade, em ouvir as histórias das minhas irmãs sobre estes dias. Hoje foi o primeiro dia daquele pedaço de céu cor-de-rosa. Ainda ontem estava guardada do mundo. Acho que o que mais me assusta na maternidade é a responsabilidade. A Simone vai ser o centro do mundo dos pais e eles vão ter de saber tudo e sofrer e rir tanto. Ela vai ser o mundo e nem sabe. Esta dependência. É tão bonita.


Aos poucos também consigo aguentar a responsabilidade de sorrir. Consigo pegar no carro e com o meu Arquipélago de Gulag e a PJ Harvey nos meus ouvidos pedir uma cerveja sem me sentir extremamente deprimida. O pior das dependências é que, quando algo falha, tudo muda drasticamente. Há uma nova aprendizagem. Tal como a Simone vai aprender a falar, eu vou ter de aprender a não me sentir temerosamente mal ao ouvir a One Line.

























sem asas de outro abraço encaminho-me para este canto bravio e gelado. sei que este lugar ainda te pertence. se fechar os olhos consigo percorrer o teu corpo na escuridão da minha mente. levo a mão ao peito. ainda bate. posso pintar histórias na tua mão? desenhar um mapa de nós nas tuas costas para o decorares num espelho, sem partir. 7 anos? sempre. entende que os meus sorrisos são glaciares de amor gelado com o propósito de manchar a cama onde te deixo. não entendas que são cartas de audácia maior que combatem a dor e a diáspora de emoções quando as tuas três pedras me tocam. com a lembrança dos teus lábios lacrimejantes na minha pele chega um arrepio na nuca. vais seguir o que digo ou o que eu sinto?

"não tens que ser bonita o tempo todo.
e não deixas de ser bonita porque algo é mais forte que tu e fere-te."

A Simone nasceu.

4.4.08

A música da infância.



É impossível resistir a um coro de sapos. Tão bonito.

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